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Torres Atlântico

Dados de projecto

Localização: ANGOLA, Luanda - Representação, Portugal

O projecto apresenta uma estrutura em betão com diferentes alturas entre pisos e lajes aligeiradas tipo «Longform», facto que exigiu elevados níveis técnicos às empresas envolvidas. 

Requisitos

  • O projecto das Torres Atlântico está integrado no plano de recuperação habitacional e imobiliário da cidade de Luanda. É um projecto idealizado pela EDI Architecture e pertencente às companhias petrolíferas ExonMobil e BP.
  • Actualmente é o edifício mais alto de Luanda e está situado junto à marginal da baía de Luanda.
  • As Torres Atlântico são constituídas por três blocos distintos, sendo um bloco de escritórios, outro residencial e outro de estacionamento e lazer.
  • O bloco de escritórios tem 88,24 m de altura correspondente a 20 pisos e ocupa uma área de 2.083 m², o bloco residencial tem 58,28 m de altura correspondente a 5 pisos de estacionamento e 11 de habitação e ocupa uma área de 906 m² e o bloco de estacionamento tem 14,30 m de altura e corresponde a 5 pisos de estacionamento, 1 terraço com piscina e jardins e ocupa uma área de 1105 m². Os três blocos estão sobre uma cave com área total dos três blocos e com 4,10 m de altura destinada para estacionamento.

 

Cliente

Soares da Costa, S.A. e Mota-Engil, S.A.

Benefícios para o cliente

  • A solução técnica obedece aos seguintes requisitos: 1) Diferentes alturas entre pisos. 2) Geometria das lajes com diferentes dimensões de cocos (negativos). 3) Movimentação e descofragem das mesas com os cocos. 4) Plataforma de apoio à elevação das mesas.
  • Para apoio à elevação das mesas de um piso para o outro, devido à falta de capacidade das gruas existentes em obra, é necessário projectar uma plataforma com cerca de 8 m colocada em consola, para que as mesas se desloquem e fiquem completamente fora da laje já betonada; desta forma é possível a grua agarrar e elevar as mesas para o piso seguinte.
Eng.º Jorge Rocha
Director de Obra

Após um atraso significativo motivado por fundações complicadas (estacas), a solução de cofragem que a PERI apresentou permitiu-nos não só recuperar o atraso como terminar a estrutura com um avanço sobre o plano de trabalhos. A colaboração técnica e apoio em obra foram fundamentais.

Soluções PERI

A PERI respondeu ao desafio com uma solução de cofragem horizontal tipo mesas.

  • O princípio de funcionamento das mesas consiste numa estrutura de cofragem composta por material standard, vigas de madeira e placas de contraplacado. Esta estrutura está apoiada sobre um escoramento e forma um conjunto (mesa) que é movimentado de um piso para o outro mediante grua. Desta forma é apenas necessário adaptar o escoramento às diferentes alturas entre os pisos existentes no edifício.
  • No escoramento está a ser utilizado o sistema ROSETT, devido à sua versatilidade e capacidade de carga. Na cofragem utiliza-se vigas de madeira VT-20K e GT-24 de diferentes medidas, formando um conjunto com vigas primárias duplas e secundárias, sobre as quais apoia o contraplacado com revestimento fenólico.
  • Sobre as mesas apoiam-se os cocos, sendo estes fixos às vigas primárias, com o que se obtém um conjunto de grande rigidez que garante a indeformabilidade, assim como a sistematização na execução da obra. As mesas estão dispostas em todas as áreas do edifício excepto nas zonas em que não é possível a sua movimentação, utilizando nessas zonas uma solução de cofragem MULTIFLEX à base de prumos, vigas de madeira PERI e placas de contraplacado.
  • A elevada facilidade de montagem do escoramento e da cofragem (mesas), aliada à sua excelente rotatividade, permitem ciclos de betonagem em curtos espaços de tempo; deste modo, as empresas construtoras conseguem concluir os trabalhos dentro dos prazos previstos.

Sistemas PERI utilizados